Filosofia moderna é aquela que se
desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII e XVIII, tendo seu início no
Renascimento e se estendendo até Kant.
Temos
primeiramente a Filosofia do Renascimento, que está entre a Idade Média e o
Iluminismo, nesse período temos uma retomada dos princípios clássicos da
Filosofia Grega, de Platão e Aristóteles. Esse período vai, aproximadamente, do
século XV ao XVI, tendo marcado por essa retomada do pensamento clássico,
fundamental para a compreensão da filosofia.
Até então, a Filosofia estava bem
ligada à questão da Igreja, podendo ser caracterizada muitas vezes como
Filosofia Escolástica; já no século XVII, conhecido como a Idade da Razão,
houve uma ruptura com esse pensamento mais ligado à Igreja e retoma todo o
pensamento do homem em relação ao seu entorno e em relação a si mesmo.
A Filosofia do Século XVIII foi
marcada pelo que conhecemos como Iluminismo, um movimento filosófico que
dominou a Europa e alguns países americanos, que tinha a razão como base do
conhecimento. Desenvolvida principalmente na Alemanha, França e Grã-Bretanha, essa
filosofia foi sendo disseminada pelos continentes e teve uma grande influência
na Filosofia que temos hoje em dia, pois foi ali que os estudiosos se
debruçaram sobre questões muito importantes.
A Filosofia do século XIX foi
marcada pela retomada dos pensadores Iluministas, como Immanuel Kant e
Jean-Jacques Rousseau, que influenciaram e muito a produção da Filosofia Moderna.
Podemos destacar figuras como Goethe, Adam Smith e outros pensadores, que
tinham como base as ideias do Iluminismo e a partir delas, conseguiram
construir uma nova filosofia. Podemos destacar entre eles: O idealismo alemão;
a ciência filosófica de Nietzsche; o Positivismo Lógico, que marcou e muito a
Filosofia e outras ciências; o Pragmatismo, característico da necessidade de
sistematização da Ciência; e muitas outras escolas que vieram para somar à Filosofia Moderna.
Eis algumas características marcantes da filosofia moderna:
A) Racionalismo:
Descartes foi um racionalista convicto. Recomendava que desconfiássemos das
percepções sensoriais, responsabilizando-as pelos freqüentes erros do
conhecimento humano. Dizia que o verdadeiro conhecimento das coisas externas
devia ser conseguido através do trabalho lógico da mente (RAZÃO). Nesse
sentido, considerava que, no passado, dentre todos os homens que buscaram a
verdade nas ciências, “só os matemáticos puderam encontrar algumas
demonstrações, isto é, algumas razões certas e evidentes”. Aplicando a dúvida metódica, chegou à celebre
conclusão: “Penso, logo existo”. Considerou essa conclusão uma verdade
absolutamente firme e princípio fundamental de toda a sua filosofia.
B) Empirismo: Francis
Bacon, John Locke, David Hume e outros pensadores, contrários ao racionalismo,
desenvolveram e propagavam o raciocínio experimental, ou seja, a teoria de que
o único caminho pelo qual o homem pode chegar ao conhecimento é através da
experiência sensível (empírica). Para os empiristas o contato com o mundo
externo através de um conjunto de sensações (através dos quatro sentidos) leva
a um processo de dedução, que possibilita o conhecimento.
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ResponderExcluirNo decorrer da história da Filosofia muitos filósofos defenderam a tese empirista, mas os mais famosos e conhecidos são os filósofos ingleses dos séculos XVI ao XVIII, chamados, por isso, de empiristas ingleses: Francis Bacon, John Locke, George Berkeley e David Hume. Na verdade, o empirismo é uma característica muito marcante da filosofia inglesa. Na Idade Média, por exemplo, filósofos importantes como Roger Bacon e Guilherme de Ockham eram empiristas; em nossos dias, Bertrand Russell foi um empirista.
ResponderExcluirA filosofia moderna coloca a razão, sujeito a exigências da fé na idade média, em liberdade e por fim à dependência do ser humano possibilitando seu esclarecimento, colocando o conhecimento ao seu alcance
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